sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

TURISMO E O TREM PÉ VERMELHO - BY FARINA

TUDO COMEÇOU COM O TREM


A Companhia de Terras norte do Paraná pensou em tudo. Como a nossa terra argilosa se torna quase que intransponível em dias de chuvas, logo no começo a Companhia já iniciou os trabalhos da construção da ferrovia de Ourinhos a Londrina e depois com o tempo até Maringá. Apesar da floresta virgem os imigrantes e migrantes aqui chegaram trazendo tudo o que precisavam nos trens. As primeiras produções era exportadas pelos trens. Os primeiros animais (cavalos, gado, galinhas e porcos) vierem de trem. Não foi fácil construir a ferrovia no meio da selva, sem poder contar com máquinários modernos. A maior parte dos serviçoes eram feitos no enxadão e carregando a terra com carroças puxadas por muares. A estação de Londrina foi inaugurada em 1935, no mesmo dia em que a ponte sobre o rio Jataizinho foi inaugurada, dando passagem ao trem, que chegava a uma cidade que havia crescido muito desde sua fundação em 1929. No início de Londrina e do norte do Paraná tudo girava em torno dos trens. Quando a Maria Fumaça apitava lá na curva o chefe da Estação tocava um sino (que está lá até hoje) e muita gente vinha para conferir quem estava chegando e quem estava viajando. Todas as novidades chegavam no trem. Os homens iam lá para ver as mulheres. As mulherem iam para ver as roupas diferentes vindas de São Paulo. Outros iam ver só o trem, afinal era uma máquina que dava medo...aquele assopro quando o maquinista soltava o excesso de vapor....a molecada corria de medo. Muitos iam só para dar tchau para quem partia ( Era chique dar tchau para quem partia.) Bem, em resumo era isto...o trem fazia (e faz) parte de Londrina e de todo o norte do Paraná.
JOSÉ CARLOS FARINA - ADVOGADO (ROLÂNDIA)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

PORCO NO TACHO EM ROLÂNDIA - PR.

PORCO NO TACHO

CONHEÇA ROLÂNDIA - NORTE DO PARANÁ

               TURISMO EM ROLÂNDIA
                                 

De origem germanica, além da Oktoberfest, Rolândia é uma cidade bonita, com construções e prédios fantásticos, dentre eles: Igreja Católica, Igreja Luterana, Igreja São Rafael, Caixa d´água, edifício Gibim, casas de madeira estilo italiano e alemão, etc. Rolândia possui ótimas pousadas e hotéis rurais, dentre elas Marabú e Alamandas. Rua planas, bem arborizadas, casas floridas com muito ar puro, onvidando para uma caminhada. Rolândia possui belissimas estradas rurais asfaltadas com pedras irregulares, sendo a mais famosa a de São Rafael onde o turistra poderá contemplar a linda igreja e um cemitério único no norte do paraná., o cemitério alemão. Rolândia possui ótimos restaurantes. Alguns servem comida alemã. Podemos citar o Porto Alegre, Holandeza e Dom Bosco. Um dos cartões postais da cidade é o Lago São Fernando com suas águas limpas, propicias para a pesca e contemplação. Não deixe de visitar o Museu Japonês com os seus belos jardins orientais. O museu da prefeitura também é muito interessante.
JOSÉ CARLOS FARINA - ROLÂNDIA - PR.

NORTE DO PARANÁ - CAMINHADA RURAL

CAMINHADA - ESTRADA SÃO RAFAEL 2

ESTRADA SÃO RAFAEL ROLÂNDIA - PR.

POUSADA HOTEL DAS ALAMANDAS ROLÂNDIA 2

POUSADA HOTEL DAS ALAMANDAS ROLÂNDIA

TURISMO RURAL EM ROLÂNDIA - MARABÚ

                     TURISMO RURAL EM ROLÂNDIA - PR.


Quando a equipe do Rotas & Destinos decidiu seguir a dica de um leitor, o Antônio Marcos, e ir até a Chácara Marabú, em Rolândia, não sabia que encontraria um lugar tão especial. Antes, acessamos o site, em que tivemos a informação de que teríamos um almoço vegetariano, mas como o tempo era escasso não conseguimos nos informar melhor. Apenas fomos.
Chegando, começamos a conhecer um pouco mais sobre a história e a filosofia do local. A Chácara Marabú tem 70 anos e foi fundada por um casal de suíços, Arnold e Alice Rechsteiner. “Meu avô já era vegetariano. Minha mãe nunca comeu carne na vida e eu há muitos anos não como”, conta Adrian Saegesser, que junto com os pais, Úrsula e Heino, cuida da propriedade, que mantém 1 dos 3 alqueires intocado, repleto de animais e de árvores centenárias.
Além de oferecer o almoço vegetariano que nos levou até lá, a Marabú serve o Café Suiço (ambos a R$ 20 e que devem ser agendados para grupos de no mínimo dez pessoas), recebe hóspedes (ela tem um chalé e a diária para casal custa R$ 150) e comercializa geleias, compotas e patês feitos ali mesmo, com os produtos da terra.
Mas você deve estar se perguntando: como quatro pessoas – a família conta com a ajuda de uma funcionária, Simone – dão conta de cuidar de tudo isso?
É aí que entra a segunda parte desta história. Logo que chegamos, vimos algumas pessoas, que nos aguardavam para o almoço. Pensamos que eram simples hóspedes, mas logo descobrimos que eram visitantes especiais, que estavam ali não para descansar, mas para colocar a mão na massa. “Somos filiados ao WWOOF e recebemos pessoas do Brasil e do mundo inteiro, interessadas em vivenciar a cultural rural do lugar. Elas nos ajudam nas tarefas diárias e em troca recebem estada e alimentação gratuitas”, explica Adrian.
A WOOF (sigla em inglês para World Wide Opportunities on Organic Farms) é uma rede que começou na Inglaterra nos anos 70, organizando a visitação de pessoas interessadas em conhecer a vida rural, mas de forma participativa. Hoje, é uma organização mundial que envolve mais de 50 países e milhares de pessoas, de proprietários a viajantes, entre eles os quatro “wwoofers” que pudemos conhecer em Rolândia: os paulistas de Marília, Rogério Bernardi de Oliveira e Carolina Braz; a americana Yara Costa Khakbaz e o irlandês Quentin Browne.
“Trabalhava como assistente de produção da HBO em Los Angeles, mas sentia que tudo era superficial. Por isso resolvi vir atrás das minhas raízes”, diz Yara (em ótimo português), cuja mãe é brasileira, que desde setembro roda pelo país. “Minha irmã se casa em agosto do ano que vem. Até lá não preciso voltar”, afirma.
Essa vontade de ficar contagia quem passa por lá. A casa de madeira, os discos de vinil, o balanço pendurado na árvore, o barulho da natureza e a vida simples (que para mim é o verdadeiro luxo) fazem com que se tenha apenas uma certeza: a de um dia voltar.
Serviço
Complemento: Caixa Postal 155
Bairro: ZONA RURAL
Telefones: (43) 3256-3417 e (43) 9901-9248
Reservas: reservas@chacaramarabu.com.br
E-Mail Principal: adrian@chacaramarabu.com.br
Skype: adrian.marabu
Texto: Flávia Alves
Fotos: Jonathan Campos